segunda-feira, 6 de abril de 2009

VAGA-LUME

Meu coração vaga-lume
Mire o cume alto da janela,
Sai por aí, e lhe agarram com a mão.
A lua “choraminguante” enfeita a paisagem desta dor atordoante chamada vontade.
Mal afeiçoa, já sente saudade.
Minha esperança pirilampo acende-apaga. 
Ri de tristeza, chora contente.
Perturbação na sala de cinema.
Coração vaga-lume, guarda o brilho de seu lume pro meu pranto escuro-imune.
E a lua que já foi faceira, tem tanto dó!
Durmo tanto, sou tão só!
Coração que vaga solto na cela paixão;
Apaga a razão, acende ilusão.
Com todas as rezas da madrugadas, um dia vira lanterna.

Eder Quirino

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